Primeiramente
eu gostaria de me desculpar pelo tamanho do post. Por ser uma leitora assídua
de blogs, sei o quanto é cansativo/chato posts grandes demais, mas pelo
conteúdo deste aqui, vale a pena ler.
No
período passado eu participei de uma oficina sobre harmonização de cervejas
especiais no I SEMEX DHT (Semana de
Extensão do Departamento de Hotelaria e Turismo UFPE) e gostaria de
compartilhar o que aprendi com outros admiradores do “líquido dourado”.
Em
cerca, há 150 tipos de cerveja no mundo porque qualquer pequena alteração na
mistura de ingredientes da bebida pode alterar o gosto, a cor ou o aroma. As
diferenças aparecem já na escolha das matérias-primas. A maioria das cervejas é
feita com grãos de cevada germinados, torrados e triturados para formar o
malte, mas algumas variedades usam o trigo no lugar da cevada ou acrescentam
milho e arroz para baratear o produto. Além disso, quanto mais torrada a
cevada, mais escura fica a cerveja. Na segunda etapa, o malte passa por uma
caldeira de cozimento e recebe o lúpulo (a flor que dá o sabor amargo à
bebida). Além do tipo de lúpulo, que pode ser mais ou menos amargo, o momento
em que ele é adicionado é importante: quanto mais cedo, mais suave o sabor,
porque o cozimento neutraliza as substâncias químicas da flor. Mas a maior
distinção surge na etapa da fermentação.
Nessa
hora, o malte misturado com água se transforma em cerveja propriamente dita
pela ação das leveduras (fungos que se alimentam de açúcar e produzem álcool).
O tipo de levedura determina as duas principais famílias de cerveja. A primeira
reúne as marcas de baixa fermentação, em que a levedura usada afunda no
líquido. Em inglês são chamadas de lagers e incluem bebidas leves e claras,
como as principais marcas brasileiras, que, de acordo com os especialistas,
devem ser consumidas numa temperatura entre 0 e 5 ºC. O segundo grupo é o das
cervejas de alta fermentação, quando os fungos só flutuam na mistura final.
Também conhecidas como ales, elas são geralmente mais fortes e podem ser
consumidas a até 10 ºC. As diferenças param por aí, mas o processo de
fabricação, não. Antes de ir para a garrafa, a cerveja passa até três meses em
tanques de resfriamento. Depois, uma filtragem dá cor e brilho à bebida.
E, por fim, uma etapa de pasteurização prolonga a validade do produto.
ENJOY IT!
por: Jullyane Freitas
1 comentários:
Jully,
temos que marcar uma ida ao Empório para colocarmos esse conhecimento em prática kkkkkkk...e eu nem gosto de cerveja
Bjs
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