A celebração das Festas Juninas, comemoradas durante todo o mês de junho é tradição desde os primórdios da humanidade.
No hemisfério norte, marcavam o início do verão e colheitas, aconteciam ao redor de fogueiras, regada a comidas da época, dança e muita música. Era celebrada em homenagem aos deuses. Já a realização das Festas Juninas relacionadas com a tradição Católica começaram nos primeiros séculos da Idade Média, onde as festas passaram a homenagear o aniversário de São João. Santo Antônio e São Pedro só vieram a ser festejados quase oito séculos depois.
Foram os portugueses que trouxeram a tradição das Festas Juninas para o Brasil no final do século XVI. Ao transcorrer do tempo, foram introduzidas novas cores, tradições, hábitos alimentares locais, mesmo assim, muito das tradições dessas festividades existem até hoje. É no nordeste que elas são transformadas em eventos gigantescos, ganhando um status turísticos em algumas cidades.
"É São João no trem do forró, no trem do forró
De Recife a Alagoas de Natal a João Pessoa
Da Bahia a Mossoró.
O trem viaja de leste a oeste de norte a sul
Circulando o tempo todo
Mas ele só pega fogo mesmo em Caruaru"
A típica comida junina brasileira, a despeito das diferenças que guarda em relação ás "culinárias regionais", consegue manter certa unidade, mesmo havendo algumas diferenças no preparo das iguarias. O milho é o ingrediente mais importante, pois, a partir de seu uso é criado uma "séééééérie" de preparações: canjica, pamonha, munguzá ou manguzá, bolo de milho, entre tantas outras, receitas essas que estão presentes à mesa durante o ciclo junino.
Parece ousadia harmonizar Festa Junina com vinhos. Mas definitivamente isso não é verdade. Uma vez que, existem receitas que casam muito bem. A canjicada brûlée, harmoniza bem com vinhos doces e adocicados como o italiano Passito. Filezinho de porco com crosta de pipoca e pamonha de queijo-de-minas, é bem degustado com um vinho tinto de médio corpo, como um Zinfadel da Califórnia. Assim como uma Fogueira de churrasquinho de frango ao quentão, casa bem com esse vinho.
Já que existe estas e outras possibilidades que tal colocarmos a "mão na massa" e fazer uma receita que case bem com o essas festividades? Escolha seu vinho e boas festas juninas!
Disponível em:
NOVAKOSKI, Daise; FREIRE, Renato. Enogastronomia: a arte de harmonizar cardápios e vinhos. Rio de Janeiro: Senac nacional, 2007. 336p.
By Luis Eugênio!
2 comentários:
adorei Luis!
tou engordando só de pensar..
Luma
Pegando as fotos do nosso trabalho né ..
hummmm
Sofia
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