Nessa noite de
sexta-feira voltei a dar trabalho ao meu querido irmão. Liguei pra ele e pedi
que trouxesse pastéis de uma barraquinha de rua quando voltasse da faculdade. E
foi daí que me veio a ideia deste post. Lembrei-me da cidade de São Paulo e de
ter visto reportagens a respeito do grande consumo de pastéis nas feiras.
A feira livre é considerada hoje um patrimônio
sociocultural do município e o pastel é, sem dúvida, o produto mais famoso
vendido nelas. O assunto é tão sério que
conseguir uma barraca autorizada numa feira pode custar até R$500 mil.
O sucesso desse lanche é incrível. As pessoas
comem enquanto circulam pelas barracas e fazem suas compras ou simplesmente
passeiam. Nos fins de semana a venda de pastéis chega a dobrar, principalmente
nas feiras mais tradicionais como a do Pacaembu. No domingo há barracas que até
abrem mais cedo para o público da madruga que é relativamente grande e é
composto por jovens que estão saindo da balada.
Entre os pastéis mais pedidos estão os de carne e
queijo (geralmente o corro chefe) e o Paulista, que inclui carne, queijo,
tomate, azeitona e ovo e sai em média por R$ 4,50.
A prefeitura da cidade reconhecendo a
grandiosidade desse atrativo turístico gastronômico procura regularizar o
comércio dos pastéis que sofre com uma circulação clandestina de licença - onde
uma autorização pode chegar a valores absurdos – e tenta também incentivar e
divulgar esse hábito paulista tão gostoso e apreciado através do concurso de
melhor pastel do município no qual a barraca de Dona Maria foi campeã por duas
vezes.
Kuniko Yonaha, a Dona Maria, desde os 14 anos
trabalha com pastéis. Por volta dos 22, ela passou a chamar a sua barraca de
’Pastel da Maria’. Ela começou na feira do Pacaembu, mas hoje tem franquias em outras feiras e
conta com 40 funcionários.
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