São Paulo a cidade dos Pastéis

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Nessa noite de sexta-feira voltei a dar trabalho ao meu querido irmão. Liguei pra ele e pedi que trouxesse pastéis de uma barraquinha de rua quando voltasse da faculdade. E foi daí que me veio a ideia deste post. Lembrei-me da cidade de São Paulo e de ter visto reportagens a respeito do grande consumo de pastéis nas feiras.
A feira livre é considerada hoje um patrimônio sociocultural do município e o pastel é, sem dúvida, o produto mais famoso vendido nelas. O assunto é tão sério que conseguir uma barraca autorizada numa feira pode custar até R$500 mil.

O sucesso desse lanche é incrível. As pessoas comem enquanto circulam pelas barracas e fazem suas compras ou simplesmente passeiam. Nos fins de semana a venda de pastéis chega a dobrar, principalmente nas feiras mais tradicionais como a do Pacaembu. No domingo há barracas que até abrem mais cedo para o público da madruga que é relativamente grande e é composto por jovens que estão saindo da balada.
Entre os pastéis mais pedidos estão os de carne e queijo (geralmente o corro chefe) e o Paulista, que inclui carne, queijo, tomate, azeitona e ovo e sai em média por R$ 4,50.

A prefeitura da cidade reconhecendo a grandiosidade desse atrativo turístico gastronômico procura regularizar o comércio dos pastéis que sofre com uma circulação clandestina de licença - onde uma autorização pode chegar a valores absurdos – e tenta também incentivar e divulgar esse hábito paulista tão gostoso e apreciado através do concurso de melhor pastel do município no qual a barraca de Dona Maria foi campeã por duas vezes.


Kuniko Yonaha, a Dona Maria, desde os 14 anos trabalha com pastéis. Por volta dos 22, ela passou a chamar a sua barraca de ’Pastel da Maria’. Ela começou na feira do Pacaembu, mas hoje tem franquias em outras feiras e conta com 40 funcionários.


   CARLA PEREIRA

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