Uma discursão em sala de aula sobre os
metais dos utensílios utilizados para cocção me fez questionar até que ponto
certos metais, especialmente o cobre, afetam a saúde humana.
Segundo uma resolução de 2007 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), foi
proibido o uso de utensílios de cobre na produção alimentícia, sob argumento de
que a absorção excessiva do metal provoca desordens
neurológicas e psiquiátricas,
danos ao fígado, rins, nervos e ossos, além da perda de glóbulos vermelhos.
Apesar desta resolução sobre o Cobre,
afirmando que o mesmo causa “desordens
neurológicas e psiquiátricas”, percebi que o
metal ao qual me referi em sala de aula,
acusando dos mesmo efeitos, era o Chumbo.
Muito se
especulou sobre as causas da decadência do Império Romano. Há quem relacione
com o uso de água distribuída atráves do sistema de canalização de Chumbo. Uma
das suposições mais curiosas, recentemente formulada, é que a aristocracia romana
foi se extinguindo, em grande parte, por envenenamento pelo Chumbo, porque os
revestimentos dos utensílios de cozinha dos ricos continha este metal. Ao
reduzir, pela fervura, o vinho para as preparações culinarias, uma certa dose
de chumbo passava para os alimentos. Enquanto isso, os pobres que cozinhavam em
vasilhas de barro, sobreviviam. (MULLER,
2001)
Esta “intoxicação” fora
chamada de Saturnismo, eles acreditavam que o chumbo era um presente de Saturno.
Há especulações de que um dos romanos que veio à loucura devido a ingestão do
chumbo foi o imperador Nero, famoso por incendiar Roma. (informação verbal)¹.
Esclarecimentos
feitos!
Por Sofia Beliza Carneiro de Cabral
FONTES:
MULLER, Silvana. Sobre a emoção e a cognição. Trabalho da disciplina de
ergonomia cognitiva.2001.
______________
1 Aula ministrada pela professora Silvana Graudenz Muller, no IFSC em
01/04/2009. Aula baseada em bibliografia de FLANDRIN, J.L. MONTANARI, M. A
História da alimentação. São Paulo. Estação Liberdade, 1998.
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